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terça-feira, 31 de maio de 2011

Intercâmbio para Alunos de Escolas Públicas

O AFS Intercultura Brasil abriu inscrições para bolsas de intercâmbio para alunos de escolas públicas. Ao todo, onze estudantes serão contemplados para uma temporada de estudos em países como México, Hungria, República Tcheca, Panamá, Turquia, Eslováquia, Tailândia, Costa Rica, República Dominicana, Argentina e Hong Kong. A iniciativa é destinada a alunos de ensino médio, com idades entre 14 e 17 anos, com bom desempenho escolar e com renda familiar comprovada de até quatro salários mínimos. A bolsa corresponde a um ano letivo, com embarque previsto em 2012.

Além da mensalidade escolar, a iniciativa inclui suporte 24h durante o intercâmbio, passagem internacional de ida e de volta, hospedagem e alimentação em casa de família voluntária, seguro saúde com cobertura de até US$ 1 milhão, transporte e material escolar. O AFS Intercultura Brasil é uma instituição não-governamental, sem fins lucrativos, que conta com mais de 1.000 voluntários ativos em todo o País.
Os interessados devem fazer a sua inscrição no site http://www.afsbolsas.org.br/


Fonte: Yahoo Brasil

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Kit Tabajara = Kit Anti-Homofobia


Depois da aprovação do casamento gay, outra polêmica, o Ministério da Educação (MEC) irá distribui nas escolas públicas de ensino médio uma cartilha ou um kit anti-homofobia. Segundo o MEC este kit servirá de preparação para o educador, portanto o professor não terá treinamento adequado para utilizar o material. O material não será de uso obrigatório e não será entregue aos alunos, afirma o ministério. Cada escola escolherá como adotar o conteúdo no currículo escolar.
O Kit Anti-Homofobia, Chamado de Escola sem Homofobia, contém vídeos polêmicos, que tratam de transexualidade, bissexualidade e do namoro gay. Além de cinco vídeos em DVD, o material vai incluir um caderno com orientações para professores, uma carta para o diretor da escola, cartazes de divulgação nos murais do colégio e mais material.
"O kit deveria ser contra todos os tipos de discriminação e não só com relação a homossexuais", diz o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). Ele ressalta que o preconceito contra negros, nordestinos e outros, deveria estar incluído em um material maior e que fosse enviado às escolas.

"A má informação é mais desesperadora que a não-informação".
(Charles Colton)



Fonte: R7

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Abolição: Não Há Nada Para Comemorar

No dia 13 de maio de 1888, a princesa Isabel, filha de dom Pedro II, assinou a Lei Áurea, que extinguiu a escravidão no Brasil.
Durante mais de três séculos a escravidão foi a forma de trabalho predominante na sociedade brasileira. Além disso, o Brasil foi a última nação da América a abolir a escravidão (pressionado pela Inglaterra). Num país de 500 anos, um fato que perdurou por 300 anos assume grande importância na formação da sociedade brasileira.
Depois da abolição, os negros ex-escravos não tinham amparo da sociedade, porém foram habituados à tutela dos seus ex-senhores. Os ex-escravos passaram a ter o direito de ingressar no mercado de trabalho livre, mas a falta de qualificação resultou ao desemprego, ao trabalho informal e o braçal com remunerações irrisórias.
Embora ela tenha sido abolida há 123 anos, não pode ser apagada e suas conseqüências não podem ser ignoradas. A História nos permite conhecer o passado, compreender o presente e pode ajudar a planejar o futuro.



                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          

terça-feira, 10 de maio de 2011

De Olho no Vestibular

As bibliotecas públicas, Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso e Centro Cultural São Paulo, promove palestras e bate-papos com especialistas sobre literatura brasileira em geral e também sobre os livros exigidos nos principais vestibulares de São Paulo.
São 100 vagas disponíveis, não há necessidade de inscrição. Os ingressos deverão ser retirados gratuitamente na bilheteria (de terça à sexta-feira, das 10h às 22h).
Mais informações:  http://www.centrocultural.sp.gov.br/programacao_literatura.asp 

14/05
A Cidade e as serras (Eça de Queiroz).
(10h30 às 12h30).
Participação: André Renato.

21/05
O Cortiço (Aluísio Azevedo).
(10h30 à 12h30).
Participação: André Renato.

28/05
Antologia Poética (Vinícius de Moraes).
(10h30 à 12h30).
Participação: André Renato.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Paulo Freire: O Educador dos Oprimidos

No dia 2 de maio foi o aniversário de morte do Educador Paulo Freire. Ele morreu aos 75 anos, em decorrência de um infarto agudo do miocárdio em 1997.
Paulo Reglus Neves Freire nasceu em Recife, no dia 19 de setembro de 1921.
Na sua infância vivenciou a pobreza e a fome durante a depressão de 1929.
Trabalhou inicialmente no SESI (Serviço Social da Indústria) e no Serviço de Extensão Cultural da Universidade do Recife.
Como educador apresentou uma síntese inovadora das mais importantes correntes do pensamento filosófico de sua época, como o existencialismo cristão, a fenomenologia, a dialética hegeliana e o materialismo histórico. Essa visão foi aliada ao talento como escritor que o ajudou a conquistar um amplo público de pedagogos, cientistas sociais, teólogos e militantes políticos.
A partir de suas primeiras experiências no Rio Grande do Norte, em 1963, quando ensinou 300 adultos a ler e a escrever em 45 dias, Paulo Freire desenvolveu um método inovador de alfabetização, adotado primeiramente em Pernambuco. Seu projeto educacional estava vinculado ao nacionalismo desenvolvimentista do governo João Goulart.
A carreira no Brasil foi interrompida pelo golpe militar de 31 de março de 1964. Acusado de subversão, ele passou 72 dias na prisão e, em seguida, partiu para o exílio. No Chile, trabalhou por cinco anos no Instituto Chileno para a Reforma Agrária (ICIRA). Nesse período, escreveu o seu principal livro: Pedagogia do Oprimido (1968).
Em 1969, lecionou na Universidade de Harvard (Estados Unidos), e, na década de 1970, foi consultor do Conselho Mundial das Igrejas (CMI), em Genebra (Suíça). Nesse período, deu consultoria educacional a governos de países pobres, a maioria no continente africano, que viviam na época um processo de independência.
No final de 1971, Freire fez sua primeira visita a Zâmbia e Tanzânia. Em seguida, passou a ter uma participação mais significativa na educação de Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe. E também influenciou as experiências de Angola e Moçambique.
Em 1980, depois de 16 anos de exílio, retornou ao Brasil, onde escreveu dois livros tidos como fundamentais em sua obra: Pedagogia da Esperança (1992) e A Sombra desta Mangueira (1995). Lecionou na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Em 1989, foi secretário de Educação no Município de São Paulo, sob a prefeitura de Luíza Erundina.
Freire teve cinco filhos com a professora primária Elza Maia Costa Oliveira. Após a morte de sua primeira mulher, casou-se com uma ex-aluna, Ana Maria Araújo Freire, com ela viveu até morrer.
Doutor Honoris Causa por 27 universidades, Freire recebeu prêmios como: Educação para a Paz (das Nações Unidas, 1986) e Educador dos Continentes (da Organização dos Estados Americanos, 1992).
Paulo Freire desenvolveu mais do que um prática de alfabetização, uma pedagogia critica libertadora. Em sua proposta , o ato de conhecimento tem como pressuposto fundamental a cultura do educando, não para cristalizá-la, mas como “ponto de partida” para que ele avance na leitura do mundo, compreendendo como sujeito de suas próprias ações. É através da relação dialógica que se consolida a educação como prática da liberdade.
Para saber mais sobre a sua obra, entre neste link:   
http://www.paulofreire.ce.ufpb.br/paulofreire/

                                                                                                                                 Fonte: Uol Educação.